Guia de tecnologia e processos que reduzem custos de acidentes na frota

Se você é gestor de frota sabe que é fundamental estabelecer e implementar uma cultura de segurança dentro da empresa. Além de colocar a vida em primeiro lugar, ela também diminui os custos de acidentes através de regras e hábitos de proteção, como o cartão de colisão.
Custo social, ambiental, psicológico, material e humano são alguns dos custos de acidentes de trânsito. Em 2018, segundo a Seguradora Líder, foram pagas mais de 290 mil indenizações no Brasil. Para evitar que sua empresa tenha gastos extras com processos jurídicos e indenizações a terceiros, nossa dica é criar e implementar o cartão de colisão na sua frota.
O cartão de colisão é um documento que deve ser preenchido pelo motorista logo após os acidentes de trânsito e ainda no local do ocorrido. Ele pode conter as seguintes informações:
Essas são as informações recomendadas, mas você pode acrescentar outras e quantas mais achar necessário. Preparamos um modelo de cartão de colisão que irá lhe ajudar a reduzir os custos de acidentes. Você pode baixar gratuitamente e utilizar na sua empresa conforme desejar.
A partir do momento que sua empresa criar o cartão de colisão, o mesmo deve ser colocado no interior de cada veículo da frota. Recomenda-se deixá-lo em um local de fácil acesso, como no porta luvas.
Se o motorista da sua empresa sofrer ou estiver envolvido em algum acidente de trânsito, o mesmo deve pegar o cartão de colisão e preencher todas as informações. Quanto mais detalhes ele escrever sobre o ocorrido, menores serão os custos de acidentes, pois mais provas sua empresa terá em relação ao que de fato aconteceu.
Você como gestor de frota deve instruir todos os colaboradores a preencherem corretamente os campos do cartão de colisão. Além disso, é preciso reforçar que os mesmos não podem esquecer de coletar os dados e assinaturas dos terceiros.
Por ser preenchido no momento e local do acidente, o cartão de colisão serve como meio de prova jurídica. Existe uma situação bem comum na qual ele pode fazer com que sua empresa ganhe a causa.
Na hora de relatar o que aconteceu, a terceira parte envolvida pode alterar a versão do acidente em frente ao juiz. Caso isso aconteça, ter o cartão de colisão devidamente preenchido e com a assinatura do terceiro servirá como prova de que o mesmo pode estar agindo de má-fé.
A funcionalidade do cartão de colisão nós já sabemos. Tem o papel de ajudar você e sua empresa a entender o que aconteceu e a reduzir os custos de acidentes. Mesmo tendo esse documento, você sabe que precisa checar a veracidade dessas informações, pois o mesmo pode conter erros. Propositais ou não, essas falhas podem lhe gerar dores de cabeça e gastos extras futuramente.
Imagine a seguinte situação: seu motorista se envolve em um acidente de trânsito e você recebe a informação de que ele causou o acidente por estar andando em alta velocidade.
Ao questionar seu motorista, o mesmo afirma que não estava conduzindo em alta velocidade e que quem estava acima do limite era o condutor do outro veículo. Conforme orientado, seu condutor preencheu o cartão de colisão no local do acidente. Ao pedir que o terceiro assinasse o documento confirmando o que havia acontecido, este se recusou por não concordar com o relato descrito no cartão.
Duas testemunhas viram o acidente, uma delas afirma que o seu condutor estava em alta velocidade. A outra, afirma que o outro veículo estava acima do limite.
Você conhece o comportamento do seu motorista. Você sabe que ele sempre andou dentro da velocidade permitida com o veículo da empresa. Mas essa informação não vai lhe ajudar se você não tiver dados que comprovem que a culpa não foi dele.
Tendo rastreamento e telemetria na sua frota, você consegue provar por meio de dados e números concretos que seu motorista estava andando na velocidade permitida. Dessa forma, tem como verificar quem causou os acidentes de trânsito.
A DR Engenharia é uma empresa que atua no mercado de construção civil no estado do Paraná. Um de seus funcionários acabou se envolvendo em um acidente de trânsito com a caminhonete da empresa enquanto fazia o trajeto Rio Negro (PR) – Morretes (PR).
O motorista estava conduzindo próximo ao Km 7 da PR-441 quando percebeu uma carreta vindo no mesmo sentido. Para evitar bater de frente, ele jogou o veículo para a contramão. Mas ao fazer isso, percebe que outro veículo estava vindo em sua direção. Jogou então o veículo para fora da pista e em seguida pisou no freio. A caminhonete acabou derrapando e capotando na estrada.
A empresa conseguiu verificar que seu funcionário não estava conduzindo em alta velocidade através do sistema de rastreamento e telemetria Quatenus instalado no veículo.
Imagem plataforma Quatenus
Os custos da empresa podem variar de acordo com o grau dos acidentes de trânsito e os danos gerados por eles. Veja como a empresa pode arcar com os custos de acidentes:
Caso o motorista tenha sido o culpado do acidente de trânsito e em seu contrato de trabalho tiver uma cláusula prevendo responsabilização pelo pagamento aos danos, o mesmo terá que arcar com os custos do acidente. Tanto danos ao veículo da empresa quanto ao causados a terceiros.
Porém, mesmo ele sendo responsável pelo pagamento, é a empresa que paga os custos de acidentes de imediato. Podendo descontar posteriormente o valor máximo de 30% do salário bruto a cada parcela mensal até que todo o custo seja pago a mesma.
Se o motorista for afastado pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), a empresa precisa ainda arcar com os custos do afastamento dele durante os primeiros 15 dias. Portanto, nesta situação, a empresa teria que pagar os custos do acidente e 15 dias de trabalho, mesmo sem ele trabalhar.
A responsabilização do colaborador pelo pagamento, conforme dito anteriormente, precisa estar expressa no contrato de trabalho. Não havendo esta cláusula, a empresa arca com todos os custos materiais do seu veículo e com o do terceiro.
Nesta situação, nem a empresa e nem o colaborador arcam com os custos de acidentes. O pagamento dos danos materiais são de responsabilidade do terceiro. Contudo, a empresa ainda deve pagar o custo do afastamento do funcionário, caso o mesmo fique ausente.
Através da conscientização, é possível mudar a maneira como seus colaboradores estão conduzindo os veículos e evitar que se envolvam em acidentes de trânsito. Mas para saber a melhor fazer de conscientizar seus motoristas, você precisa saber qual o perfil de condução deles.
Não importa o número dos condutores. Você como gestor de frota tem que ter a informação sobre velocidade que andam, se usam o cinto de segurança, se fazem muitas freadas bruscas, entre outras. Com a tecnologia avançada Quatenus, você tem acesso a todos esses dados.
Ela permite que, além do acesso às informações detalhadas, você ainda consiga ranquear seus motoristas.
Dessa forma fica mais fácil verificar quem precisa de mais treinamento ou orientação.
Para conseguir analisar e ter acesso ao ranking dos melhores e piores condutores da frota, é necessário que você tenha um sistema de identificação nos veículos.
Hoje já existem tecnologias avançadas que permitem fazer essa identificação. Uma delas é o cartão RFID (Radio Frequency Identification). Ele permite que o condutor se identifique assim que entra e liga o veículo.
É rápido e simples. Basta passar o cartão no painel do veículo.
Cartão RFID
Em segundos o sistema identifica o condutor e emite a informação para a plataforma Quatenus.
Com essa e as outras informações coletadas pelo sistema de rastreamento e telemetria Quatenus, você consegue saber exatamente qual motorista estava conduzindo o veículo em caso de acidente da frota.
Além de manter a segurança através de treinamento, você precisa ter veículos na frota que sejam seguros para o condutor. Veja abaixo os veículos mais e menos seguros de 2018 segundo a Latin Ncap:
De nada adianta ter o mais avançado sistema de rastreamento e telemetria e os melhores veículos do mercado em termos de segurança, se você não der instrução aos seus condutores.
O rastreamento e telemetria irá identificar as falhas dos seus motoristas. Mas se eles não souberem no que estão errando, as chances de acidentes de trânsito permanecerão altas.
Muitos gestores de frota deixam de dar treinamento para não comprometer o tempo de entregas e visitas a clientes. Porém, o que eles não percebem é que esse tempo gasto com treinamento é muito menor que o afastamento de um colaborador.
Imagine que o um dos condutores da sua frota sofra um acidente de trânsito. Ele estava falando no celular ao mesmo tempo que dirigia. Ele terá que ficar afastado do trabalho até que se recupere. Sem falar que, se houver sinistro no veículo, o mesmo terá que ser enviado para a manutenção.
O descumprimento da regra de trânsito pelo motorista irá comprometer muito mais as operações da empresa do que o tempo de formação dele. Isso sem falar nos custos de acidentes que sua empresa terá que cobrir.
Portanto, investir em treinamento, programas de reciclagem e cursos de capacitação são fundamentais. Não podem ser deixados de lado.
Ao investir em um sistema de rastreamento e telemetria, como o desenvolvido pela Quatenus, não é só o seu controle e análise dos condutores que melhoram. Você vai ver que o comportamento deles irá mudar assim que souberem que os veículos estão sendo monitorados.
Veja como o monitoramento através de um sistema de rastreamento e telemetria mudou o comportamento dos motoristas dessa empresa:
Esse conhecimento dos mesmos aliado aos treinamentos extras e instrução do cartão de colisão possibilitam a redução de custos com acidentes de trânsito, combustível e manutenção. Dessa maneira, você auxilia a melhorar a segurança humana e financeira da sua empresa.
Nós somos uma empresa referência em tecnologia de informação. Temos o compromisso de oferecer aos nossos mais de 30 mil clientes dados relevantes, precisos, confiáveis e em tempo real para que melhorem suas operações e aumentem a segurança.
Ao desenvolver uma tecnologia de rastreamento e telemetria avançada, nossa equipe auxilia os clientes Quatenus a adquirirem cada vez mais conhecimento sobre suas frotas, ativos e colaboradores.
Temos capacidade e qualificação para desenvolver das mais simples às mais complexas soluções. A Quatenus já ajudou e continua a ajudar diversas empresas em quatro continentes a melhorarem a produtividade, a reduzirem custos, a aumentarem a segurança e a crescerem no mercado.
Sobre o autor(a)
Juliana Fernandez